quarta-feira, 29 de abril de 2009

clipping 30/abril - Something to think of....

Prezados leitores,

Desde que fiz 30 pela segunda vez tenho pensado muito em alguns temas diversos acerca de como levar a vida, como aceitar a vida e como efetivamente viver a vida.
O texto a seguir é o resultado de uma dessas reflexões.

A edição gostaria de agradecer Ana Eliza Ribeiro de Belo Horizonte pela inspiração.

AMOR PLATÔNICO

O que é o amor platônico? Algo não vivido? Não tocado? Não cheirado? Não visto, observado, ouvido, olhado ou abraçado? Ou uma simples conseqüência de tempos caóticos de uma vida sem tempo para ser vista, ouvida, tocada, cheirada e comida?

Será que pode-se afirmar que o Amor platônico é uma semi-história semi-vivida, ou não, por todos nós, em algum determinado momento de nossas vidas? Quem não tem lembrança de algo assim? Afff!!!

E essa tal paixão? Poderia ser platônica? Pode haver uma paixão platônica? Algo imaginado, quente, desesperado e apimentado mas sem efetiva realização? A paixão pode esperar?

E quando um gosta do outro, mas o outro não sabe do um? Quem nunca teve um amor de mão dada? Amor de janela? De quarto ao lado? da sala ao lado? amigo do primo, primo do amigo e até o próprio primo!!! Afff!!!

Que levante a mão quem nunca sentiu aquele aperto em cima do estômago... seguido de uma vontade incontrolável de abrir de vez o jogo e dar aquela cantada fatal... Será isso o que popularmente chamamos de amor platônico???

TENTAR! NÃO SE ARREPENDER....

Que graça a vida teria sem isso? Se todo amor fosse efetivamente realizado? seja fosse um simples "ficar", namorar, one night stand, noivar, o que restaria à memória? As possibilidades do amor platônico são muitas e muito vivas e devem sim ser exploradas...

A espera, a ansiedade e o calor em que o amor platônico nos embebe são especialmente memoráveis. O medo do "não", o ciúme do incerto, a sabotagem ao duvidoso, a incerteza que tem certeza... todas são sensações inigualáveis e que nos fazem crescer e, mais que isso, ser. O "e se..." que atazana e tira o sono. A espera interminável por um telefonema que pode nunca acontecer. A troca de olhares que pode nunca ser trocada. Cheiros que não serão sentidos. Toques que não serão tocados.... Afff!!!

Mas, o importante é não se deixar morrer quando esses amores não dão certo. Novas oportunidades sempre aparecem. Ah! esmeraldas! Sim... Os padeiros... Ah!...

Os amores que não acontecem nos deixam com as não lembranças do que não aconteceu, com as não fotos quase tiradas, as não cartas semi escritas e os não abraços, cheiros e chamegos.... Apenas um semi suspiro de uma não lembrança... Ai ai...

O amor vivido dá trabalho e é mais aproveitado (se é que me entendem...) mas não deixe que a vida de verdade acabe com o amor imaginado. Vale a pena criar. .

Sejam platônicos pelo menos uma vez na vida.

A edição.

Um comentário:

  1. Conheço alguém que vive isso.... vc conhece? Quanto vale um amor não vivido e não assumido??? Não sei quanto está valendo ou quanto ainda valerá por não ser vivido, mas tenho certeza de quanto valeria se fosse.... HUNF!

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